O Ankh, forma-face do Anel Thoth, criado por Ele há mais de
dezesseis mil anos, portanto antes de nossa era, representa a Energia
Sustentadora da Vida; a Energia Motriz da Criação: a Energia Sexual, a fertilidade,
a sanidade, a livre sexualidade, a felicidade, a abundância, a garantia de paz
e a eternidade. Representa as duas energias inseparáveis; a masculina que é a
linha reta vertical e a feminina que é a forma uteral que fica na parte
superior.
Tem o significado de “Sopro da Vida” quando se encontra nos
arredores da boca de deuses, e sua presença é marcante em quase todos os
objetos egípcios. Seu forte significado é a imortalidade e é encontrado nos
hieróglifos de Thoth desde a quinta
dinastia egípcia. É visto no túmulo de Amenhotep II o faraó recebendo o Ankh
pelas mãos de Osíris concedendo-lhe o dom da imortalidade ou do controle sobre
os ciclos vitais da natureza.
Não é cruz, não representa a cruz e nada, absolutamente nada,
tem a ver com a cruz criada na nossa era pelo império romano, que a usava para
supliciar, amaldiçoar e matar os condenados e que a religião, paradoxalmente, a
usa como símbolo de fé para comover, iludir e aliciar os cristãos.
No ocidente, o Ankh foi muito mal conceituado e nomeado pelos
cristãos que a confundem com uma cruz, quando seu próprio nome significa
“reflexo ou espelho” em egípcio.
![]() |
Prof.Thomas Thunna |