Viviam numa pequena aldeia na
Índia antiga cujo nome híndi era Bharet, há cerca de sete mil anos passados, grupos
étnico-linguísticos drávidas, que entre eles, estava um velho aldeão pagão* muito amoroso e popular,
cujo nome era Deiwos, que seu prazer
era juntar crianças em torno de si
para contar histórias e fatos
acontecidos até então. Deiwos era muito sereno, de bom e humilde coração, que
jamais ofendeu a quem quer que chegasse até ele.
(“Pagão=paganus” era o povo que morava no “pagus”=campo,
aldeia, que não aceitava as imposições religiosas da igreja que estava a se instalar
naquele época longínqua)
Então, com a chegada dos
muçulmanos na velha Índia, no século XI, o velho e sereno Deiwos foi morto,
restando apenas as boas lembranças de seus contos, histórias, amor
incondicional e aversão às crenças religiosas. O povo manifestou o seu carinho
e amor a Deiwos cujo nome era falado nos quatro cantos de Bharet. Como o
cristianismo procurava se estabelecer na Europa a todo e qualquer custo, para
domínio religioso da Terra, combatendo
ao fio da espada a todos os seus opositores, ele sempre procurou falsear os
seus propósitos, que causou inúmeros conflitos com as suas imposições.
O catolicismo, que usou de
iscas, engodos e conflitos para se alavancar e enriquecer, espelhou-se então no amoroso, popular e
brilhante ser humano Deiwos, para a
criação da palavra “deus”, cuja mesma
raiz etimológica surgiu ZEUS, grego e DAUS latim. Portanto, “deus” é uma
palavra oriunda da criação humana e não Espiritual, que se espalhou mundo
afora, quando o termo da Divindade
Universal é “Soberana Fonte” ou “Soberana Criação” = “Eu
sou a Luz do mundo, e não há outra Luz senão a minha”.
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Prof.Thunna B.Kumara, Xamã |