"Ser livre, não significa, unicamente,
não estar preso, mas também estar liberto das religiões, de seus dogmas, de
seus pregadores e de suas doutrinas, que culpam, aprisionam, cegam, dominam e
matam a humanidade". (Thunna
Burnama)
Nabucodonosor, rei da Assíria, conquista
Israel no ano 586 antes de nossa Era, e com isso, os imigrantes ‘judeus’ foram se estabelecer na
Península Ibérica para fugir da futura opressão do conquistador. Houve
fortíssimas divergências dessa presença na península durante o domínio dos
Godos, que os discriminavam severamente, mas ainda se podia dizer que havia uma
“certa paz”, o que levou a muitos ‘judeus’ conquistarem posições de destaque no
reino português. Entretanto, após essa fase, já no século XV, mais precisamente
em 1480, as relações deles com os cristãos se agravaram quando da chegada de
cerca de 130 mil deles, que fugiam da inquisição da igreja espanhola que
assassinava a sangue frio a quem não a aceitasse.
Com o casamento
arranjado entre D.Manuel e a princesa
espanhola Isabel viúva, filha dos reis católicos Fernando e Isabel em 1495, foi
então determinado por D.Manuel, em 1496, a expulsão dos ‘judeus’ de Portugal, como já
havia acontecido na Espanha. Expediu-se uma ordem judicial determinando, que os
‘judeus’ que não deixassem o país em 10 meses, perderiam todos os seus bens para a igreja, fossem eles quais e quantos
fossem.Isso veio a causar seríssimo constrangimento aos ‘judeus’que já haviam
criado raízes em Portugal, e muitos,
inclusive, tinham uma enorme lista de propriedades imobiliárias e vários outros
bens.
Por determinação
judicial, expedida por padres, bispos e todas as demais classes eclesiásticas,
que passaram a ocupar cargos e funções judiciais, as crianças menores de 14
anos eram distribuídas pelas cidades e aldeias, longe dos pais ‘judeus’, para
que fossem criadas sob a ‘chibata da igreja’. Crianças eram tomadas à força,
com violência dos braços das mães sob gritos, gemidos, súplicas e
desespero dos pais, irmãos e parentes. Muitas famílias preferiam matar as
crianças e suicidarem-se em seguida, o que causou muita satisfação à igreja por
ver seus cofres abarrotados de valores, dinheiro, pedras preciosas, ouro,
objetos de grandes valores e escrituras imobiliárias ensangüentadas, deles
confiscadas.
Em 1497, foi
celebrada uma terrível manifestação de desrespeito e violência contra os ‘judeus’,
que foram levados por padres-oficiais à pia de batismo, que eram arrastados
pelos cabelos. Foram humilhados, violentados de toda forma, já oprimidos pela
fome e maus tratos onde centenas deles já apresentavam, inclusive, num
quadro de demência pelas torturas insanas, fome e humilhações de todo o tipo,
pelos bispos e padres-oficiais que não se intimidavam e tinham o prazer de
matar.
Ao serem levados
à pia para receberem – à força – o batismo aos empurrões e puxados pelos
cabelos, ouvia-se gritos de ‘Queimai-os!!!,
Queimai-os!!!’ Na praça da
igreja onde tudo se deu, montou-se um quadro típico do fanatismo, tirania,
ganância, domínio e carnificina da igreja, onde 300 pessoas já forçadamente
batizadas, receberam o nome de ‘cristãos
novos’ e foram lançados às
fogueiras que ardiam em chamas de 3 à mais metros de altura. Foi uma verdadeira
carnificina!!!
Em outros pontos da cidade, grupos menores de
18 à 20 pessoas já queimavam nas fogueiras dessa maldita inquisição da igreja, que
tinha o prazer incontido de ver as pessoas se arderem nas chamas.Era o início
de uma sangrenta carnificina, patrocinada e levada à cabo pelos padres, bispos-oficiais
e toda classe eclesiástica da doentia igreja.
Homens, mulheres
e idosos eram colocados à ferros nas masmorras fétidas, serrados ao meio,
torturados por máquinas que puxavam seus braços e pernas sob gemidos
intensos.A igreja teve o sádico prazer de criar ‘máquinas de matar’! Muitos
eram pregados à parede ou dependurados por fortes correntes no teto das
masmorras ou salões, até a morte. Crianças eram pegas pelos pés que
rodopiando-as, esmagavam seus crânios nas paredes.
Foi um holocausto terrível e pavoroso, jamais
visto até então!!!
Mulheres solteiras ou casadas eram brutalmente
violentadas pelos inquisidores cristãos, que depois as atiravam às chamas das
altas fogueiras que ardiam. Todos os bens eram confiscados para a igreja cujos
cofres se abarrotavam de ouro e toda espécie de valores e escrituras
imobiliárias.
Por fim, bispos, padres e toda a classe
eclesiástica, em nome da igreja, ‘legaliza’ os seus ‘direitos’ sanguinários de matar aos que não
aceitassem a igreja, estabelecendo uma macro-estrutura doentia: ‘O tribunal
da maldita inquisição’ onde
muitos foram violentados, esmagados, perfurados por ferros, dependurados à
ferros até a morte, queimados, assados vivos, mortos por inanição, atirados
sobre pranchas pontiagudas, puxados por um cavalo à galope até a morte...
Essa é a igreja que ai está, que massacrou
homens, mulheres, crianças e idosos pela ganância e pelo poder e ainda é
louvada e reverenciada pelos povos cujos ancestrais sofreram barbáries.
Matavam-se em nome da ‘igreja’, de um deus holográfico, criado pelos draco-reptilianos,
induzidos pelos gananciosos e doentios patriarcas da igreja. Em 1596, judeus
portugueses fundam a primeira comunidade sefardim em Amsterdam, Holanda. Em
janeiro de 1605, mediante a extorsão de 1.700,000 Cruzados, o Vaticano concede
perdão aos forçados. Em 1654, judeus do nordeste brasileiro alugam 16 navios e
fogem com todas as suas famílias e fundam a primeira comunidade israelita
norte-americana na cidade de Nova Amsterdam, hoje New York.
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Prof.Thunna Burnama |