"Ser livre, não significa, unicamente, não estar preso numa
cela, mas também estar liberto das
religiões, de seus dogmas, de suas doutrinas e de seus gananciosos pregadores, que
iludem, limitam, oprimem, culpam, e aprisionam a humanidade com palavras vãs”. (Thunna
Burnama)
Nabucodonosor
conquista Israel no século II antes da chamada era cristã, e com isso,
imigrantes hebreus foram se estabelecer na Península Ibérica* para fugir da
futura opressão do conquistador. Houveram fortíssimas divergências da presença dos
hebreus na península durante o domínio dos Godos, que os discriminavam
severamente, mas ainda se podia dizer que havia uma “certa paz”, o que levou à
muitos judeus conquistarem posições de destaque no reino português.A grande
maioria enriqueceu pela lealdade ao trabalho. Entretanto, após essa fase, já no
século XV, mais precisamente em 1480, as relações dos judeus com os cristãos se
agravaram quando da chegada de cerca de 130 mil deles, que fugiam do holocausto
católico na Espanha, que em nome de seu “deus”, da ambição, da ganância e do poder, cometeram
atrocidades assassinas jamais vistas até então.
Uma equipe maquiavélica de torturar, matar à
sangue frio e confiscar bens, formada
por bispos e padres, foi chamada de “inquisição da igreja”, que formou um
tribunal para saquear e supliciar judeus e suas famílias até a morte, por não
aceitarem as imposições da igreja, que impunha sobre tudo e sobre todos. Foi
algo terrível ! Assustador ! principalmente porque foi levada a cabo pela intimidadora
religião que os menos-informados dizem sê-la “de deus”.
As pessoas
eram trucidadas!!! arrebentadas nas
máquinas de matar!!! queimadas vivas!!! as máquinas arrebentavam as pessoas
puxando seus braços e pernas até que se soltavam dos corpos !!! foi cruel!!! muito
cruel!!!
Com o
casamento arranjado entre dom Manuel I e a princesa Isabel, espanhola, filha
dos reis católicos, foi então determinado a expulsão dos judeus de Portugal,
como já havia acontecido na Espanha. Já em 1496, a igreja portuguesa expediu
uma ordem judicial ardilosa, determinando, que os judeus que não deixassem o
país em dez meses, perderiam todos os seus bens, para a igreja fossem eles
quais e quantos fossem.. Isso veio a causar seríssimo constrangimento aos judeus
que já haviam criado raízes naquele país, e muitos, inclusive, tinham uma
enorme lista de propriedades imobiliárias e...suas famílias.
Por
determinação judicial, expedida por padres, bispos e todas as demais classes
eclesiásticas, que passaram a ocupar cargos e funções judiciais, as crianças
menores de 14 anos eram distribuídas pelas cidades e aldeias, longe dos pais
judeus, para que fossem criadas sob a “chibata da igreja católica”. Crianças
eram tomadas à força, com violência
dos braços das mães sob gritos, choros, gemidos, súplicas e desespero dos pais,
irmãos e parentes. Muitas famílias preferiam matar as crianças e suicidarem-se
em seguida, o que causou muita satisfação e ânimo à igreja católica, por ver
seus grandes cofres abarrotados de dinheiro, pedras preciosas e escrituras
imobiliárias ensangüentadas, deles confiscados. Como os judeus são pessoas trabalhadoras, muitos
deixaram verdadeiras fortunas que conseguiram angariar ao longo de suas vidas,
que a maquiavélica igreja católica confiscou.
Em 1497, foi
celebrada uma terrível manifestação de desrespeito e violência contra os
judeus, que foram levados por padres-oficiais à pia de batismo, arrastados
pelos cabelos, à chutes e ponta-pés. Foram humilhados, violentados de toda
forma, já oprimidos pela fome e maus tratos onde centenas deles já
apresentavam, inclusive, num
quadro de demência pelas torturas insanas, fome e humilhações de todo o tipo,
pelos bispos e padres-oficiais que não se intimidavam. Ao serem levados à pia
para receberem – à força – o batismo aos empurrões e puxados pelos cabelos, ouvia-se gritos de ‘Queimai-os!!!, Queimai-os!!!’ Na praça da igreja onde tudo se deu,
montou-se um quadro típico do fanatismo, tirania, ganância, domínio e
carnificina da igreja, onde 300 pessoas já forçadamente batizadas, receberam o
nome de ‘cristãos novos’ e foram lançados às fogueiras que
ardiam em chamas de 3 à mais metros de altura. Em outros pontos da cidade, grupos
menores de 18 à 20 pessoas já se queimavam nas fogueiras desse maldito ganancioso
inquérito religioso, que tinha o prazer
incontido de ver as pessoas se arderem nas chamas.Era o início de uma
carnificina, patrocinada e levada à cabo pelos padres, bispos-oficiais e toda
classe eclesiástica da igreja católica. Homens, mulheres e idosos eram
colocados à ferros nas masmorras fétidas, serrados ao meio, torturados por máquinas que
puxavam seus braços e pernas sob gemidos intensos. Muitos eram pregados à
parede ou dependurados por fortes correntes no teto das masmorras ou salões,
até a morte. Crianças eram pegas pelos pés que rodopiando-as, esmagavam seus
crânios nas paredes. Era a “indústria da igreja de supliciar e matar violentamente, que hoje a
igreja “finge!” nada ter acontecido !
Foi um
holocausto terrível e pavoroso, jamais visto até
então!!!
Mulheres
solteiras ou casadas eram brutalmente violentadas pelos padres e bispos, que depois as atiravam às chamas das altas
fogueiras que ardiam. Todos os bens eram confiscados para a igreja cujos cofres
se abarrotavam de ouro e toda espécie de valores.
Por fim,
bispos, padres e toda a classe eclesiástica, em nome da igreja, ‘legaliza’ os seus ‘direitos’ sanguinários de matar aos que não
aceitassem a igreja, estabelecendo uma macro- estrutura doentia: ‘O tribunal
da maldita matança’ onde muitos
foram violentados, esmagados, perfurados por ferros, dependurados à ferros até
a morte, queimados, assados vivos, mortos por inanição, atirados sobre pranchas
pontiagudas, puxados por um cavalo à galope até a morte...
É
inacreditável !!! ...mas isso é a aniquiladora igreja católica , que “com a sua
oficina de máquinas e apetrechos de
torturar, supliciar, esmagar e matar à sangue frio”, está ainda,
intimidativamente, no nosso meio como se nada tivesse acontecido!!!
*A Península Ibérica é formada por Gibraltar,
que pertence ao reino unido), Portugal, Espanha, Andorra(pequeno principado
entre França e Espanha) e uma fração do território francês.
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Thunna Burnama (Tȟuŋkášila Heȟáka
Pȟá)
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