domingo, 19 de maio de 2019

140. Deiwos


Viviam numa pequena aldeia na Índia antiga cujo nome híndi era Bharet,  há cerca de sete mil anos passados, grupos étnico-linguísticos drávidas, que entre eles, estava  um velho aldeão pagão* muito amoroso e popular, cujo nome era Deiwos,  que seu prazer era  juntar crianças em torno de si para  contar histórias e fatos acontecidos até então. Deiwos era muito sereno, de bom e humilde coração, que jamais ofendeu a quem quer que chegasse até ele.
(“Pagão=paganus” era o povo que morava no “pagus”=campo, aldeia, que não aceitava as imposições religiosas da igreja que estava a se instalar naquele época longínqua)
Então, com a chegada dos muçulmanos na velha Índia, no século XI, o velho e sereno Deiwos foi morto, restando apenas as boas lembranças de seus contos, histórias, amor incondicional e aversão às crenças religiosas. O povo manifestou o seu carinho e amor a Deiwos cujo nome era falado nos quatro cantos de Bharet. Como o cristianismo procurava se estabelecer na Europa a todo e qualquer custo, para domínio religioso da Terra,  combatendo ao fio da espada a todos os seus opositores, ele sempre procurou falsear os seus propósitos, que causou inúmeros conflitos com as suas imposições.
O catolicismo, que usou de iscas, engodos e conflitos para se alavancar e enriquecer,  espelhou-se então no amoroso, popular e brilhante ser humano Deiwos,  para a criação da  palavra “deus”, cuja mesma raiz etimológica surgiu ZEUS, grego e DAUS latim. Portanto, “deus” é uma palavra oriunda da criação humana e não Espiritual, que se espalhou mundo afora,  quando o termo da Divindade Universal é “Soberana Fonte” ou “Soberana Criação” = “Eu sou a Luz do mundo, e não há outra Luz senão a minha”.
Prof.Thunna B.Kumara, Xamã