segunda-feira, 22 de outubro de 2018

101.Trezentos anos de trevas: o holocausto da igreja*


"Ser livre, não significa, unicamente, não estar preso, mas também estar liberto das religiões, de seus dogmas, de seus pregadores e de suas doutrinas, que culpam, aprisionam, cegam, dominam e matam a humanidade". (Thunna Burnama)

Nabucodonosor, rei da Assíria, conquista Israel no ano 586 antes de nossa Era, e com isso, os  imigrantes ‘judeus’ foram se estabelecer na Península Ibérica para fugir da futura opressão do conquistador. Houve fortíssimas divergências dessa presença na península durante o domínio dos Godos, que os discriminavam severamente, mas ainda se podia dizer que havia uma “certa paz”, o que levou a muitos ‘judeus’ conquistarem posições de destaque no reino português. Entretanto, após essa fase, já no século XV, mais precisamente em 1480, as relações deles com os cristãos se agravaram quando da chegada de cerca de 130 mil deles, que fugiam da inquisição da igreja espanhola que assassinava a sangue frio a quem não a aceitasse.
Com o casamento arranjado entre D.Manuel  e a princesa espanhola Isabel viúva, filha dos reis católicos Fernando e Isabel em 1495, foi então determinado por D.Manuel, em 1496,  a expulsão dos ‘judeus’ de Portugal, como já havia acontecido na Espanha. Expediu-se uma ordem judicial determinando, que os ‘judeus’ que não deixassem o país em 10 meses, perderiam todos os seus bens  para a igreja, fossem eles quais e quantos fossem.Isso veio a causar seríssimo constrangimento aos ‘judeus’que já haviam criado raízes em Portugal,  e muitos, inclusive, tinham uma enorme lista de propriedades imobiliárias e vários outros bens.
Por determinação judicial, expedida por padres, bispos e todas as demais classes eclesiásticas, que passaram a ocupar cargos e funções judiciais, as crianças menores de 14 anos eram distribuídas pelas cidades e aldeias, longe dos pais ‘judeus’, para que fossem criadas sob a ‘chibata da igreja’. Crianças eram tomadas à força, com  violência dos braços das mães sob gritos, gemidos, súplicas e desespero dos pais, irmãos e parentes. Muitas famílias preferiam matar as crianças e suicidarem-se em seguida, o que causou muita satisfação à igreja por ver seus cofres abarrotados de valores, dinheiro, pedras preciosas, ouro, objetos de grandes valores e escrituras imobiliárias ensangüentadas, deles confiscadas.
Em 1497, foi celebrada uma terrível manifestação de desrespeito e violência contra os ‘judeus’, que foram levados por padres-oficiais à pia de batismo, que eram arrastados pelos cabelos. Foram humilhados, violentados de toda forma, já oprimidos pela fome e maus tratos onde centenas deles já apresentavam, inclusive,  num quadro de demência pelas torturas insanas, fome e humilhações de todo o tipo, pelos bispos e padres-oficiais que não se intimidavam e tinham o prazer de matar.
Ao serem levados à pia para receberem – à força – o batismo aos empurrões e puxados pelos cabelos, ouvia-se gritos de ‘Queimai-os!!!, Queimai-os!!!’ Na praça da igreja onde tudo se deu, montou-se um quadro típico do fanatismo, tirania, ganância, domínio e carnificina da igreja, onde 300 pessoas já forçadamente batizadas, receberam o nome de ‘cristãos novos’ e foram lançados às fogueiras que ardiam em chamas de 3 à mais metros de altura. Foi uma verdadeira carnificina!!!
Em outros pontos da cidade, grupos menores de 18 à 20 pessoas já queimavam nas fogueiras dessa maldita inquisição da igreja, que tinha o prazer incontido de ver as pessoas se arderem nas chamas.Era o início de uma sangrenta carnificina, patrocinada e levada à cabo pelos padres, bispos-oficiais e toda classe eclesiástica da doentia igreja.
Homens, mulheres e idosos eram colocados à ferros nas masmorras fétidas, serrados ao meio,  torturados por máquinas que puxavam seus braços e pernas sob gemidos intensos.A igreja teve o sádico prazer de criar ‘máquinas de matar’! Muitos eram pregados à parede ou dependurados por fortes correntes no teto das masmorras ou salões, até a morte. Crianças eram pegas pelos pés que rodopiando-as, esmagavam seus crânios nas paredes.
Foi um holocausto terrível e pavoroso, jamais visto  até então!!!
Mulheres solteiras ou casadas eram brutalmente violentadas pelos inquisidores cristãos, que depois as atiravam às chamas das altas fogueiras que ardiam. Todos os bens eram confiscados para a igreja cujos cofres se abarrotavam de ouro e toda espécie de valores e escrituras imobiliárias.
Por fim, bispos, padres e toda a classe eclesiástica, em nome da igreja, ‘legaliza’ os seus ‘direitos’ sanguinários de matar aos que não aceitassem a igreja, estabelecendo uma macro-estrutura doentia: ‘O tribunal da maldita inquisição’ onde muitos foram violentados, esmagados, perfurados por ferros, dependurados à ferros até a morte, queimados, assados vivos, mortos por inanição, atirados sobre pranchas pontiagudas, puxados por um cavalo à galope até a morte...
Essa é a igreja que ai está, que massacrou homens, mulheres, crianças e idosos pela ganância e pelo poder e ainda é louvada e reverenciada pelos povos cujos ancestrais sofreram barbáries. Matavam-se em nome da ‘igreja’, de um deus holográfico, criado pelos draco-reptilianos, induzidos pelos gananciosos e doentios patriarcas da igreja. Em 1596, judeus portugueses fundam a primeira comunidade sefardim em Amsterdam, Holanda. Em janeiro de 1605, mediante a extorsão de 1.700,000 Cruzados, o Vaticano concede perdão aos forçados. Em 1654, judeus do nordeste brasileiro alugam 16 navios e fogem com todas as suas famílias e fundam a primeira comunidade israelita norte-americana na cidade de Nova Amsterdam, hoje New York.
Prof.Thunna Burnama