sexta-feira, 25 de outubro de 2019

174. A Homossexualidade e a Espiritualidade


Qualquer pessoa pode sentir um vínculo da Alma, que transcende o corpo independente de sua idade e gênero sexual. Isso quer dizer que alguém pode ser hétero, mas sentir-se atraído por alguém do mesmo sexo, porque existe um profundo vínculo à nível de Alma, que o ser humano ligado a alguma crença religiosa desconhece. Esse vínculo de Alma vem acontecendo muito comumente entre homem/homem e mulher/mulher. Não há nada, absolutamente nada, errado ou incoerente com a homossexualidade . Ela é uma expressão natural do ser, porque a Alma é soberana na sua escolha. O problema como ela vem sendo refletida por várias religiões como transgressora e imoral, origina-se do preconceito e ignorância com relação a Espiritualidade Superior. A escolha pelo mesmo sexo ou mesmo pelo outro sexo não é estável, porque como dito anteriormente, a Alma é soberana na sua escolha e a Soberana Fonte não interfere nas decisões da Alma. Contraditório e incoerente é alguém, por qualquer razão, não aceitar fazer sexo homo ou hétero,  quando sexo é troca de energia evolutiva e saúde física, mental e espiritual. No planeta  Avyon, por exemplo, todos os seres eram unicamente homossexuais. As designações genéricas  masculino e feminino  não existiam. Eram “seres”. Do ponto de vista espiritual, o importante é o “amor incondicional” e como um faz com o outro a troca da energia sexual de Alma para Alma. A questão “marido-e-mulher”, é expressão das crenças religiosas, quando na Espiritualidade se fala unicamente em “parceiros”. Não há “casamento”, mas “parceria” no amor incondicional. O casamento teve origem nas crenças religiosas e doutrinárias  para auferir ganhos financeiros. O fato do relacionamento ser entre homem+mulher, mulher+mulher ou homem+homem, não importa, absolutamente. O grande problema está na visão crente e preconceituosa da sociedade terrena. Muitas Almas tem se encarnado como homossexuais para experienciarem fatos e situações evolutivas, quando na Terra a homossexualidade é vista erroneamente, como “desajuste social” ou doença. Para os Lakotas, o homem ou mulher homossexual é chamado de “dois espíritos” e são considerados sagrados nas tribos. Houveram inúmeras “parcerias” entre o Povo Lakota. Tanto que, nos tempos idos, alguém só se tornaria Xamã de uma tribo, se fosse “dois espíritos”. As “parcerias” entre homens  Lakotas  das tribos Oglala, Itázipcho, Hunkpapha, Sihásapa, Sichángu Brulé, Oohenunpa  e Mnikhówozu aconteciam aos milhares. Quando Canadá e os Estados Unidos formavam uma grande Nação indígena conhecida como Khéya Wíta (Ilha da Tartaruga), havia muito mais “parcerias” entre várias outras tribos., que vieram da Mongólia pelo Canal de Bering. Fui Guardião do Cachimbo Sagrado como Heháka Phá ( Cabeça de Alce) entre os Lakotas Itázipcho há três existências passadas, quando antes tive uma “parceria” com uma índia Lakota.
Prof.Thunna B.Kumara, Xamã