segunda-feira, 29 de maio de 2017

106.Nazaré da Galiléia.

Tudo foi escrito e é pregado até os dias de hoje, de forma a encobrir dissimuladamente, os interesses gananciosos das religiões com suas doutrinas. São, praticamente, dois mil anos de lavagem cerebral da humanidade, onde muitos ainda  relutam para digerir os “contos da carochinha” da bíblia, que tem enriquecido a milhões de pregadores e matado mais que as guerras desde a entrada do cristianismo na Terra, que só trouxe limitações, depressões, medo, atrocidades, desapropriações gananciosas e muito conflito armado.Dai, os templários, as cruzadas, a inquisição...grande holocausto da história !!! O que se conta, é o que foi  narrado  pelo povo supliciado da época,que foi “forçado” pelo império romano, a se converter ao cristianismo sob a cruz e a bíblia criada por Constantino e seus políticos para esconder a sua tirania.
Na bíblia, a tão falada terra prometida, referindo-se a um determinado espaço geográfico na Terra, é um engodo e portanto, uma farsa, que tem induzido a humanidade e trazido conflitos entre crenças religiosas dissimuladas e fanáticas.
A verdade é extremamente oposta ao que o homem  escreveu e tem sido pregado desde os tempos idos! A Terra não é o “centro” do universo, mas um planeta dentre milhares de outros no multiuniverso dimensional.

A cruz era o símbolo de punição, maldição e suplício,  que o império romano usava para persuadir e induzir  o povo.O condenado, até mesmo por pequenos roubos ou desavenças banais com a política carnificina do império romano, era levado à morte na cruz como intimidação.

Os Nazarenos eram o Povo de Nazaré, aldeia da Galiléia, onde viviam os essênios, que distava pouco de Belém.
Nazaré, ao contrário do que as pregações relatam,  foi realmente uma aldeia pequena mas que chamava muito a atenção dos povos vizinhos, principalmente dos judeus, devido ao exemplar modo de vida bem natural do Povo Essênio com o seu matriarcado.
Nazaré ficava a alguns poucos quilômetros de distância de Belém da Judéia e conservava o natural costume do  matriarcado essênio, onde a espiritualidade superior, a paz, a compreensão e o amor incondicional eram o alvo da felicidade de todos, inclusive das crianças. Apesar da pequena distância entre ambas as aldeias pela visão de hoje, era muito difícil fazer o percurso, porque se fazia à pé ou por pequenos burros e mulas da época que levavam, inclusive, cargas no lombo. Normalmente, pela dificuldade que se tinha para adquirir um animal de transporte, o burro ou mula só levava a mulher com a carga, e o homem, companheiro ou não, caminhava ao lado.
O matriarcado nazareno era a organização social da época, muito natural, na qual o homem  respeitava a igualdade entre o homem e mulher e o direito de desejos e vontades da mulher. É a organização social e política na qual a mulher exerce sua autoridade como norma natural. Devido ao estilo natural e espiritual do matriarcado essênio de Nazaré, a aldeia, chamava muito a atenção aos povos da época, porque tudo era naturalmente harmonioso, onde a mulher tomava conta da casa e os homens cuidavam das plantações, reformas necessárias das casas, poços de água, atenção às crianças,etc., etc. Alguns exerciam algum ofício útil que beneficiava a todos.Tudo era compartilhado. Quando a mulher estava prestes a dar a luz ou de resguardo por ter dado a luz, mulheres vizinhas auxiliavam-na no cuidado da casa, e as crianças compartilhavam da área comum sem que nada a elas faltasse., principalmente a atenção e o amor.  Todos eram “pais” responsáveis e todas as mulheres nessa situação única, eram “mães”, sem que nada faltasse às crianças. Não se via crianças abandonadas, famintas ou desalojadas porque  todos plantavam e cuidavam de tudo para todos. Havia um equilíbrio e harmonia,  que impressionava os povos de aldeias vizinhas.
Para os essênios, o sexo era sagrado  como realmente é no Xamanismo e tudo era comum a todos inclusive  os homens para as mulheres. As mulheres podiam escolher com quem se deitar sem qualquer constrangimento. Não havia união estável e sequer  o “casamento” nos moldes atuais. A responsabilidade com as crianças era de todos os homens, que as tinham como filhos.
Quando a garota passava pela sua primeira menstruação, ela estava pronta para o sexo, e podia escolher o homem para se deitar. O prazer sexual era o presente energético antecipado que vinha aliviar a futura possível dor do parto.Era costume entre os essênios de Nazaré, que a garota se permitisse ao sexo para que se aprontasse para ser geradora da vida e buscasse a sua evolução na troca da energia sexual ,essencial à ascensão  espiritual de todos os seres carnais. Acreditavam que como a Divina Mãe-Terra “gera” vida, era natural que a garota se entregasse ao sexo de forma prazeirosa e consciente, para sua ascensão e para ser geradora de vida saudável. A “troca da Energia da Vida” que é  a “energia sexual, do prazer”, é de total importância para o Ser humano na Terra, razão porque a igreja a colocava e a coloca  como suja, discriminadora e “pecadora”, para que seus “fiéis” nunca alcancem  a evolução espiritual e permaneçam sempre limitados, opressivos e submissos a igreja. A “proibição” do sexo antes do “casamento religioso” pela igreja, foi e é um engodo para limitar, oprimir e subjugar a mulher.

Nazarenos e judeus não se relacionavam porque os judeus eram considerados persona non grata pelos Nazarenos que eram essênios e pelos povos avizinhados. E os essênios constituíam um povo coeso, vegetariano,  que vivia em comum, livre da ganança, do ego e das contaminações do mundo em Nazaré.Daí, os judeus invejavam muito o estilo natural de vida  e a incondicionalidade de amor entre os essênios, porque eles, judeus, viviam sob um patriarcado onde podiam ter quantas mulheres desejassem, mas as mulheres não tinham qualquer liberdade; não podiam sequer falar com outros homens, e eram tratadas como escravas, fechadas, cuidando da casa e do árduo trabalho sem que merecessem qualquer atenção dos judeus. Se um judeu, apenas imaginasse que uma de suas mulheres conversou com um homem, ele podia, inclusive, matá-la. Esse era o patriarcado-escravagista que reinava entre os judeus naquela época, que delegava à mulher todo o trabalho pesado, além de toda a obrigação de cuidar da casa, da alimentação de todos, dos animais, dos filhos, da tecelagem, além  de servir ao seu companheiro na cama, às suas ordens. As mulheres não tinham direito algum  e nunca eram ouvidas.

Como se não bastasse as mulheres que já tinham, os judeus decidiram invadir Nazaré forçando as mulheres essênias a compartilhar suas camas com eles, e aquelas que não aceitassem, inclusive as garotas já recém iniciadas, eram brutalmente violentadas ou mortas, quando então, muitas delas preferiram a morte à escravidão dos judeus. Muitas  conseguiram fugir para outras regiões e até mesmo para a Índia, deixando a harmonia que viviam em Nazaré.
Thunna Burnama (Thunkásila Hehaka Phá)